Filosofias africanas
Nei Lopes, Luiz Antonio Simas
Sachbuch / Philosophie: Antike bis Gegenwart
Beschreibung
Filosofias africanas é uma viagem ao pensamento africano pelos ganhadores do Prêmio Jabuti – Livro do ano. Num sentido amplo, o termo "filosofia" designa a busca do conhecimento iniciado quando os seres humanos começaram a tentar compreender o mundo por meio da razão. O termo pode também definir o conjunto de concepções, práticas ou teóricas, acerca da existência, dos seres, do ser humano e do papel de cada um no Universo. Na prática acadêmica, é usado para designar o "conjunto de concepções metafísicas (gerais e abstratas) sobre o mundo". A grande crítica que se faz às tentativas de caracterizar o pensamento tradicional africano como filosofia é a de que, na África, os nativos, defrontados com a grande incógnita que é o Universo, seriam incapazes de ir além do temor e da reverência, próprios das mentes ditas "primitivas". A partir daí, o chamado "racismo científico", um dos pilares do colonialismo no século XIX – desqualificando as fontes do saber africano conhecidas desde a Antiguidade –, negou a possibilidade de os africanos produzirem filosofia. Então, o reconhecimento como filósofos, no sentido estrito do termo, de pensadores nascidos na África e de uma linha filosófica deles originada só ocorreu a partir do século XX. Filosofias africanas trata tanto dos saberes ancestrais africanos, sua essência preservada nos provérbios, na diversidade multicultural e nos ensinamentos passados durante gerações por meio da oralidade, quanto da contribuição de filósofos africanos e afrodescendentes contemporâneos na atualização desses saberes, muitos dos quais pautados no decolonialismo. Nei Lopes e Luiz Antonio Simas, de maneira didática, mais uma vez escreveram uma obra que evidencia a complexidade, sofisticação e profundidade do pensamento africano e das perspectivas de mundo que sua filosofia provoca.
Kundenbewertungen
Racismo, Plantação, Quênia, Carlos Moore, África Ocidental, Erguer a voz, Níger, Bambara, Achille Mbembe, Dororidade, Crespo, Igbo, A democracia da abolição, Grada Kilomba, Molefi Kete Asante, Eritreia, Para educar crianças feministas, Somália, Benin, Djaimilia Pereira de Almeida, Pele negra, Malaui, Gana, Guiné-Bissau, máscaras brancas, Ruanda, Uganda, Casamance, Makonde, Somalilândia, Alice Walker, A invenção da África, Etiópia, Serra Leoa, Plantation, Burkina Faso, Seicheles, Reiland Rabaka, Argélia, Congo, Egito, Muniz Sodré, Sudão do Sul, Vilma Piedade, Cheikh Anta Diop, Gâmbia, Maulana Karenga, Meu crespo é de rainha, Comores, Mulheres, São Tomé e Príncipe, Diola, Frantz Fanon, Fang, Feminismo negro, Henry Odera Oruka, Olhares negros, Mauritânia, Chade, Um defeito de cor, Sudão, Ama Mazama, Axânti, Mali, Orixá, Os africanos no Brasil, África, Dogon, Praia, Tunísia, Transição capilar, Preconceito, Mandinka, Americanah, África Oriental, Angie Thomas, Babalaô, Kongo, Necropolítica, Hicsos, Camarões, Afrocentricidade, Ayê, Costa do Marfim, Carolina Maria de Jesus, Chimamanda Ngozi Adichie, Senegal, Negritude, cultura e política, Maryse Condé, epistemicídio, Pequeno manual antirracista, Gabão, Mekada Graham, Shonda Rhimes, Ensino de filosofia, Quem tem medo do feminismo negro?, Djibouti, Funchal, África Central, Cabo Verde, Nigéria, A liberdade é uma luta constante, Guiné, Mulher negra, África Setentrional, Guiné Equatorial, Líbia, Moçambique, No seu pescoço, Hauçás, Madagascar, Zimbábue, Zâmbia, Lugar de fala, Libéria, Scholastique Mukasonga, Iorubá, A cor púrpura, O ódio que você semeia, África do Sul, Tituba, Botsuana, República Centro-Africana, Namíbia, A terceira vida de Grange Copeland, Angola, Djamila Ribeiro, Marrocos, África Meridional, Eu, Luba, Candomblé, Joice Berth, Togo, Akan, Hibisco Roxo, africano, A razão africana, raça e classe, Ebó, Banto