O Tempo na Filosofia de Heidegger e Husserl
Bruno Alves Macedo
Geisteswissenschaften, Kunst, Musik / Philosophie
Beschreibung
Esta pesquisa examina como Martin Heidegger e Edmund Husserl compreendem o tempo. O objetivo é mostrar como o tempo é central para a obra desses filósofos e explorar o vínculo fenomenológico entre eles. O texto segue a seguinte estrutura: inicialmente, apresenta-se o contexto do debate em que a fenomenologia surgiu, destacando as primeiras ideias sobre o modelo retencional do tempo em William James e Franz Brentano. Em seguida, aborda-se o desenvolvimento da fenomenologia em Husserl, com foco na análise da estrutura da consciência intencional. Depois, examina-se a tese de Husserl sobre o tempo, dividida em três níveis: transcendente, imanente e formal. Na sequência, analisa-se a fenomenologia hermenêutica de Heidegger, que entende a existência como preocupação (Sorge) e propõe a temporalidade estática a priori como base para o sentido da existência. Concluídas essas etapas, percebe-se que tanto Heidegger quanto Husserl veem os fenômenos em suas modalidades (das Objekt im Wie), e não como objetos independentes. Essa característica modal aponta para a temporalidade, que não é um fenômeno em si, mas a origem das possibilidades dos fenômenos. Por fim, entende-se que o tempo, como indicação formal, está alinhado com a estrutura do método fenomenológico. Em essência, a temporalidade é a base primordial que constitui o tempo e os fenômenos.
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Husserl, Heidegger, Filosofia